Não basta abrir o caderno, pegar no lápis ou na caneta, fixar os olhos algures na distância.
Perdidos os pensamentos não chegam a tomar forma, flutuam indefinidos, esfumam-se, não chegam a ser.
Dar forma é difícil.
Mais fácil seria que a forma se impusesse, se tal coisa fosse possível. Mas não é.
O que nos fica então, na mão perdida sobre as páginas abertas do caderno, sobre o olhar perdido, sobre coisa nenhuma?
Isso mesmo: coisa nenhuma.
E não vale a pena insistir, não vale a pena tentar.
:-)
ReplyDeleteàs vezes
entre linhas
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